O diabetes é caracterizado pelo aumento da concentração de glicose no sangue. Essa doença pode ter consequências graves, como obstrução e danos aos vasos sanguíneos, aos nervos e a diversos outros órgãos. Lesões renais, oculares, perda de sensibilidade e dificuldades de cicatrização de feridas são bastante comuns nesses casos, e podem levar à amputação de membros.
“O diabetes pode ser causado por defeito na produção de insulina pelo pâncreas ou por defeito na ação da insulina nas células. Isso pode acontecer tanto por problemas genéticos, como por motivos adquiridos ao longo da vida” – Dr. Laercio Raposo da Silva Filho, Médico Endocrinologista (CRM 24237 / RQE 16646).
Existem diversos tipos de Diabetes. No entanto, na maioria dos casos, eles são caracterizados como:
No geral, o Diabetes Tipo 1 é diagnosticado ainda na Infância. Há casos, no entanto, de indivíduos que manifestam e descobrem o Diabetes Tipo 1 apenas na adolescência e até mesmo na fase adulta.
Já o Diabetes Tipo 2 costuma ser uma doença silenciosa. Muitas vezes, os indivíduos não apresentam sintoma algum e só descobrem a doença durante os exames de sangue de rotina. Quando se manifestam, os sintomas costumam envolver:
“Para diagnosticar o Diabetes tipo 2, são necessários dois exames de sangue em jejum com glicose acima de 125 mg/dL. Podendo também ser diagnosticado pelo Teste Oral de tolerância à glicose, Hemoglobina glicada acima de 6,4 ou glicemia aleatória acima de 200mg/dL associada à sintomas. O exame de Hemoglobina Glicada mostra o comportamento da glicose nos últimos 3 meses” – Dr. Laercio Raposo da Silva Filho, Médico Endocrinologista (CRM 24237 / RQE 16646).
Os pacientes precisam controlar o consumo de carboidratos e gorduras. A prática de exercícios físicos também é altamente recomendada.
Uma questão fundamental é o acompanhamento de um Médico Endocrinologista:
“O tratamento do Diabetes costuma envolver o uso de medicamentos que ajudam a diminuir os níveis de glicose no sangue. Em casos mais graves, em que o pâncreas já não consegue produzir Insulina, pode ser necessário realizar a reposição de insulina” – Dr. Laercio Raposo da Silva Filho, Médico Endocrinologista (CRM 24237 / RQE 16646).
A princípio, o acompanhamento com o Médico Endocrinologista deve ser realizado em média a cada 3 meses para orientações e eventuais ajustes na medicação.